sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Frustração

Jogar videojogos é um dos actos que mais me causa uma tremenda frustração e adrenalina. É também algo que não descuro de vez em quando, desde pequena que não recuso um bom videojogo. A influente foi a minha irmã, com o seu investimento no tijolão, mais conhecido como sega mega drive:
 
A mega drive era pesada, tinha poucas funções, reproduzia cassetes e tinha dois orifícios para dois comandos mas era awesome para jogar Sonic The Hedgehog. Passei imensas horas a jogar sempre o mesmo jogo nesta consola e com o infortúnio de não levar o Sonic muito longe na sua jornada por ser uma jogadora medíocre. 


O super mario bros também era o meu jogo de eleição mas só podia jogar este quando estava na casa do meu primo, depois de uma exaustiva procura do calhamaço da consola é que jogava sem ele dar conta de nada.
Não fui uma criança viciada no jogo como muitos dos putos com que me dava eram. Infelizmente só tive a sega com o jogo do sonic e não me concederam mais luxos. Foi mais tarde (com 8 anos), quando tive o meu primeiro computador que era partilhado com a minha irmã é que comecei a viciar no puzzle bubble e no pacman, ou seja, recuei ainda mais no tempo e divertia-me com jogos arcaicos mas que hoje considero serem mais simples, altamente viciantes, e por muitas vezes melhores do que os jogos todos quitados com grandes gráficos e modernos do mercado. Aos 11 anos de idade já tinha submergido no universo harry potter e comprei o jogo d'a Pedra Filosofal para o computador e aí é que foi uma alegria. Jogava lentamente, um pouquinho de cada vez para "poupar" o jogo e evitar que chegasse ao fim demasiado cedo. Apanhava uns cagaços com as criaturas mágicas e a atmosfera do jogo era desafiadora e sombria... Como mariquinhas que era ao ponto de necessitar de alguém do meu lado enquanto jogava, chamava a minha amiga para jogar comigo porque me arrepiava um pouco jogar aquilo sozinha. 
Aos 12 anos juntei dinheiro para realizar um sonho à muito recalcado no meu inconsciente: a compra da playstation 2 deveras pomposa, toda cor de rosa (incluindo o cartão de memória). Passado dois anos adquiri o famoso GTA e foi aí que encontrei o meu game soul mate que me permitia: roubar, traficar and kill bitches (foí aí que decidi o que queria fazer da minha vida). Lastimosamente o jogo deixou de funcionar o que ainda agora penso que deve ter sido obra do Altíssimo a mandar um alerta de que aquilo já me estava a consumir a alma. Mais nenhum jogo me agarrou tanto como aquele. A criminalidade estava no meu sangue, pelos vistos...
No ano passado vendi a play e comprei a Wii, o que é muito fixe porque exige uma série de implicações como levantar o traseirinho do sofá e competir em diversos desportos contra uns bonecos estúpidos criados pelos japoneses. Estamos quase a chegar aonde quero chegar, que é o back to the beggining; pois eu, nostálgica, adquiri o supermario bros wii que é a compilação do super mário clássico (praticamente aquele jogo que todos nos habituámos a jogar em 2D) e a merda é que estou encalhada num nível em que é suposto o parvo do Mário saltar sobre umas areias movediças e defender-se (sem um recurso decente) dumas facadas que o palhaço de um boneco manda lá pelo meio. Ora vejam, o jogo tem oito mundos. Este nível que não consigo passar é o 1º do segundo mundo. É triste...
(vai até ao minuto 01.55 do vídeo)

Há por aí alguma alma caridosa que se voluntarie a vir a minha casa passar este nível?
PODE PARECER, MAS NÃO É A COISA MAIS SIMPLES DO MUNDO!

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