quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

no title

Acho piada quando as pessoas a.k.a namorados dizem um ao outro "O dia mais feliz da minha vida foi quanto te conheci!"
bitch please, quando te conheci não sabia a peça que tu eras e provavelmente não gostei de ti, porque eu não gosto assim muito facilmente. Só se estivesse drogada é que diria isso a alguém!
Eu admito que o dia mais feliz da minha vida so far foi o dia em que aprendi a fazer downloads ilegais, mas isto sou eu...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

oh oh oh

Boas! Sabemos que estamos naquela altura do ano em que no horário nobre passam filmes da disney e ao acordar transmitem filmes de cães felpudos que cantam e dançam, em que a sic passa pela bilésima vez o mesmo filme e insiste em afirmar que é a sua estreia, em que o harry potter passa na rtp, em que à noite enfarda-se que nem um romano e rasga-se uma imensidão de papéis que escondem conteúdo que já sabemos qual é, em que o Macaulay culkin não é drogado mas sim um dread sozinho em casa e em que as renas se tornam fofas e ajudantes dos humanos e até se ouve um pouco de Mariah Carey.
E este ano têm um bónus de desejos da minha parte de umas boas festas, abraços (não ofereço beijinhos que isso pode pegar doenças)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

proud


Ontem fui baptizada academicamente. Ontem, no dia mais frio desde que o ano lectivo começou! Nós, pessoal do primeiro ano, ainda com o estatuto de vermes e essas merdas fomos recambiados para um autocarro ignorantes do destino da nossa penitência, mas eu já deduzia que era na mata de Monsanto. Só não fazia puta ideia que iria ser onde passei 1/4 da minha infância, no parque da Serafina! Fui invadida por um mágico sentimento de nostalgia, que nem sei como explicar, foi tão especial reviver um sítio tão importante para mim e onde não punha os pés há anos. Até tenho gravações de vídeo minhas lá, de quando ainda tinha meses e só sabia comer papas, dormir e borrar-me. Nessa altura já era uma baddass, mais uns anos passei a exigir (mas exigir mesmo à bruta) aos meus pais levarem-me lá quase todos os fins de semana para andar nos insufláveis, nos baloiços, e nos karts e nas motinhas. Tanto que quando entrei lá ontem estava tipo assim a chatear todos:
 
Fazia lá eu ideia, quando era pequenina, que iria voltar ali, num dia de semana, com o parque praticamente vazio, para ser praxada... Tive de estar à espera na fila para me enfiar praticamente na fonte gelada e levar com penicos enormes de água fria na cabeça (para isso mais valia ter feito mergulho). Mas sei lá, foi tão bom, foi um alívio depois de ter terminado e uma alegria enorme por ter feito parte daquilo e pela hipótese de para o ano ser eu a fazê-lo a álguém, e por terem sido aquelas duas pessoas fantásticas que eu tanto adoro (padrinhos académicos) a terem-me feito rir e quase ter ficado doente e eu só ter ficado feliz.

ps: brasileiros que vão ao meu blog todos os dias, mostrem que não são robôs, comentem!


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

do que se ouve#1

Sabem aquelas colunas dedicadas às frases mais excêntricas que os pseudo-famosos disseram ultimamente e que ocupam cerca de 1/2 folhas em revistas de cariz fofoqueiro?

Este post "do que se ouve" é mais ou menos assim, só que versão minimizada com as frases alheias mais caricatas que tenho oportunidade de ouvir no dia-a-dia.

"Aquilo é tipo uma loja do chinês mas como está num centro comercial não parece tão mal."
-colega de turma referindo-se à loja Primark do Dolce Vita.

-Fui educada descalça e até agora não morri.
- Isto agora com as modernices, sabe como é.
-duas velhinhas no autocarro conversando sobre o facto de agora os calçados serem modernos.

e mais brevemente...

domingo, 2 de dezembro de 2012

personal writings

O teu cheiro é o pior que já me aconteceu. Não foste tu, foi o teu cheiro. O teu rasto. De ti pouco me lembro. Vives em mim, mas não me lembro. Foste demasiado bom para ser verdade, como os sonhos, passas-te por mim como oito horas de sono passam a correr. Só nos lembramos quando acordamos, e depois, esquecemos. Mas não me esqueci de como estava nessas oito horas. Oh, não. Como a tua presença exacerbou o teu cheiro em mim e eu só me queria drogar desse cheiro. Agora vou-me privar de tudo só para não voltar a sentir o que emanas. Vou correr num dia em que o ar saiba a fogo. Vou mergulhar no oceano mais desconhecido e cobrir-me de algas. Vou viver com o musgo e a areia. Encher-me-ei de flores e tomarei banho com o correr da chuva. As páginas de escritos farão parte de mim, os cascos de árvores serão os meus melhores amigos e a terra a minha cama. Terei todos os cheiros da natureza em mim absorvidos, até deixar de te ter totalmente. Até não conseguir cheirar mais nada. Até só querer olhar.

- escrito por mim

sábado, 1 de dezembro de 2012

euzinha filosófica

"Amar é sofrer. Para evitares sofrer, não deves amar. Mas, dessa forma vais sofrer por não amar. Então, amar é sofrer, não amar é sofrer, sofrer é sofrer. Ser feliz é amar, ser feliz, então, é sofrer, mas sofrer torna-nos infelizes, então, para ser infeliz temos que amar, ou amar para sofrer, ou sofrer de demasiada felicidade - espero que estejas a perceber."

Woody Allen

lançamento

Vou lançar um livro!
"Como se perder em Lisboa e dar a volta à mesma em 80 minutos" já nas bancas, num hospital psiquiátrico perto de si.
E como você que está a ler isto é merecedor de toda e mais alguma regalia, aqui tem a oportunidade de ler em 1ª mão um excerto do primeiro capítulo desta maravilhosa obra-prima!

"Ela vagueou pelo desconhecido reino de CU (cidade universitária) e depois de ter desfrutado dos seus encantos e da sua pureza decidiu voltar para a sua MS (margem sul) terra de ricos. Decidida a apanhar o autocarro mágico para a estação de comboios mais próxima, apanhou o primeiro convencida que iria para entrecampos quando deu conta que ia em sentido contrário nesse autocarro até ao terminal de buses. Entediada, faminta e a tremer de frio inquiriu desconhecidos e aguardou por outro autocarro que a levou noutro sentido contrário até campo grande! Aí esperou e finalmente conseguiu apanhar um condutor princípe encantado que lhe guiou até roma-areeiro, onde a donzela pôde voltar para as origens."

*qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência*
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