quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Frida (2002)

Queria ver o filme da Frida mas tenho medo de ficar com uma ferida sentimental...
Queria ver o filme da Frida agora à meia noite sabendo que tenho de me levantar às 7h e consciente que poderei ganhar umas feridinhas de umas olheiras.
Queria ver o filme da Frida Kahlo mas hoje andei tanto e doem-me tanto os pés que se calhar convém deitar-me cedo para restabelecer energias e usar cremes para prevenir os calos.
E poderia continuar por ai além com piadas incluindo a Frida...


you, me and bowie

Não foi há muito tempo que passei uma noite interessante com o aclamado Bowie. Não é nada do que as vossas cabecinhas possam estar a pensar (acalmai qualquer perversão), muito menos uma coisa vivida (quem me dera que fosse), mas um humilde sonho que se deveu sobretudo à notícia do seu regresso à música com o lançamento de um novo cd. É como o capeta, quando pensamos que não está lá, ele está, a planear coisas.
Ora bem, tudo começou quando o David Bowie tinha vindo a um centro comercial aqui na margem sul para uma sessão de autógrafos no recinto exterior do mesmo. Eu soltei a franga e fui logo para o evento a correr enquanto esperava através de um turbilhão de pessoas todas a esticar-mos a mão para termos o privilégio de receber um autógrafo. Azarada na vida, azarada nos sonhos, fiquei para última para poder conversar com o meu querido hero. Quando finalmente estava a bater-papo com ele discutimos por uma coisinha mínima como quando duas pessoas não se entendem e não gramam nada uma da outra: a maneira dele ser não tinha correspondido às minhas expectativas e ele estava-me a enervar firmemente (já não me lembro do tópico da discussão). Quando demos por nós, no recinto do terraço do centro comercial constatámos que os seguranças do shopping tinham-se esquecido de nós lá e que teríamos de passar uma noite a aturarmo-nos, pois depois de tantos clamores ninguém nos acudia. Passámos a noite calados até reatarmos conversa e ele ter-me pedido desculpa pelos seus modos porque andava com uma espécie de pressão sobre ele (wtf?), mas pronto, foi um querido. A partir daí démo-nos que nem uma maravilha. Ao fim da noite já estávamos tão ligados que já éramos bff's, e o sonho acabou com o Bowie a ir às compras comigo! E assim passámos, grandes amigos...
De sonhos tão ridículos surgem sorrisos logo ao acordar. O Bowie é um dos meus ídolos e neste momento a música dele tem sido muito importante na minha vida, apesar de curiosamente ter conhecido o seu trabalho há uns cinco anos através do livro "Os filhos da droga", em que a Christiane F. o menciona várias vezes.
Epá é que este homem emerge o melhor do que há em mim. Venero a sua presença e o seu quê de andrógeno. Como é que depois de tantos anos de carreira e 66 anos ainda consegue surpreender e nunca perder o seu lado próprio? É o meu "camaleão preferido"!
Adoro dormir...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

musicais

Depois de muito cansaço e de lidar com pessoas estúpidas ideias parvas vêm à minha cabecinha e esta é uma delas: E que tal se vivêssemos dentro de um musical? A vida seria muito mais fácil e arranjadinha, suponho!
Razão nº 1- Praticamente já há músicas para expressar tudo. Do "odeio-te" ao "quero-te comer" ao "eu quero é vida louca". Há carradas e carradas de músicas que expressam tudo, aqui vão uns exemplos com umas expressões básicas do nosso dia-a-dia:
Arranja-me um isqueiro "baby, you can light my fire.."
Fui uma cabra, só te quis usar "oops, I did it again, I played with your heart"
Nem penses que tens hipótese "don't stand so close to me"
Estou a conter-me para não fazer cocó "I can't stand it..."

Razão nº2- Nos musicais podes dançar no meio da rua sem seres gozado. Escolhes tu a música e todos em teu redor gostam dela, não há cá bitaites de "óh moça não cantes essa porcaria" e toda a gente te vai ouvir e sentir o que estás a sentir (muito mais do que se só falasses). Tem um senão: quando alguém canta uma música rançosa vais ter que alinhar na cena, nunca saberás quando é que vais ser tu a precisar de back-ups.

Razão nº3- O amor é muito mais fácil. Olhas repetidamente para a cara metade que acabaste de ver há uns segundos e e cantas logo sobre como o teu "coração" está tão predisposto a receber o seu amor e como a pessoa é bela como um lírio. Táctica fácil demais, depois é só continuar assim com todas as outras pessoas que te atraiam sexualmente à face da terra (putas e vinho verde, yeah).

Razão nº4- Não há violência. Queres arrasar alguém? Cantam, cantam até à morte. Movem o povinho todo para rua para vos ouvir e cantam exageradamente enquanto toda a gente saberá dos vossos problemas pessoais e alinhará no coro.

Razão nº5- Ninguém é excluído, viveríamos num clima de fraternidade, paz e amor. Os maluquinhos da cabeça teriam direito a cantar também (exclusivamente reportórios de músicas cujo conteúdo não façam sentido algum e que foram compostas por pessoas alteradas por ácidos mas que toda a gente gosta à mesma.)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

warm bodies

Eu para todos os efeitos não vi este filme, não fiz esta escolha, não estive naquela sala de cinema. Supostamente seria uma comédia e a única altura que ri foi na saída dos cinemas, quando um velhote com uma bengala pôs na cabeça que tinha de andar em linha recta como o Mr. Bean e não se desviava. É que o filme foi mesmo mau e é ainda mais decepcionante o facto de ter sido o orientador de uma ida em grupo ao cinema! E depois para piorar a ferida ficámos com aquela dorzinha que devia ser dominada a "dor da bad choice". Temos a dor física, a emocional, a de cotovelo e a da má escolha. Esta última é tão válida como todas as outras dores e ainda tem efeitos colaterais como a vergonha e o dinheiro desperdiçado (ah, e umas quantas ovelhinhas seguirem pelo mesmo caminho porque ninguém faria ideia do tão pobre plot do filme).



domingo, 17 de fevereiro de 2013

harlem shake

Quando eu penso que a humanidade não pode chegar mais baixo com a importância que dão ao gangnam style, eis que surge o harlem shake. Mesmo já tendo visto vídeos há alguns dias não consigo perceber de que raio é que se trata! É tão, mas tão... ridículo.

dreaming, indeed

I'm a screwed up human being que em dezoito anos de vida pouco alcançou, ou que ao menos assim o sente. Aqueles momentos em que uma gaja pensa que está condenada ao país que tem, aos pareceres da família que tem, aos amigos que deixa de ter e começa a dramatizar (e não está com o período). Vejo-me mais que fodida quanto terminar o meu curso, a iniciação no mesmo era repleta de esperanças de encontrar um part-time facilmente enquanto estudava para ser mais fácil o emigranço, encontrar utilidade nas cadeiras a estudar (que só me servem para esforçar para passar) e as cadeiras que estudaria por puro prazer de aprender seriam as que me mais facilmente me serviriam para viver debaixo da ponte porque seriam basicamente relacionadas com história, literatura, línguas e artes dramáticas.
O que é bacano é pelo menos conservar a ideia de que estarei apta para voar daqui para fora quando acabar a licenciatura e aterrar nas british lands e estudar teatro. O que é mais que bacano é ainda ter um sonho, mas as bases para esse não terem ainda nascido, e eu estar completamente consciente disso. Ora, se eu quero uma casinha, estudos e sustento noutro país preciso de dinheiro que não tenho e que a vida não me está relutante a dar. Os meus paizinhos nunca me deram tudo mas dão-me o essencial e alguns caprichos e estou-lhes grata por isso. Relativamente ao meu futuro isso já não deve nem deveria ser do seu consentimento, já sou crescidinha, com idade para trabalhar e ter a noção que tenho que fazer pela vida. Com propinas altíssimas a pagar cá em portugal não posso esperar que os meus pais me banquem uma viagem para fora e inclusive tudo o resto. A esta altura do campeonato já entreguei diversos currículos na minha zona e fora e nem uma resposta recebi. Não posso dizer que não me tenha esforçado, eu quero, tenho disponibilidade, tenho o perfil, mas o silêncio perdura como resposta para mim e para o povo português que procura trabalho. Se o país não espera que sejam os mais velhos, com família a sustentar, a arranjar trabalho porque já estão muito velhos para o perfil requerido (vontade não lhes falta), porventura pensaremos que aos jovens darão oportunidades. Aos jovens, que são os filhos dos tão esforçosos pais, que são o futuro da nação, que estão em melhor aptidão física, criatividade e nível de energia e mesmo a estes é-lhes negada a oportunidade com desculpas esfarrapadas como: não tem experiência, não têm qualificações sem ser o 12º ano (se os jovens têm de começar por algum lado obviamente sem experiência como é que assim começarão? E como é que nos casos em que os filhos se sacrificam para trabalhar para ajudar os pais e são também recusados conseguem sobreviver?) Estamos no patamar que não basta lutar até saber perder, só dá lutando até a batalha estar ganha. E eu sinto-me esmagada, diminuída por estas recusas que me impedem de construir a minha vida. Continua a haver coisas piores, but still...
Este ano no mínimo vou tentar ocupar-me com as pequenas coisas que perpetuam o meu estado feliz: bons livros, bons filmes e a fofa da imaginação a funcionar. Vou escrever para não mais desabar, tem de ser, e viajar nem que seja através do que leio pois nada está totalmente perdido, só estará totalmente num sono infinito.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Mudei a foto de perfil do blogger e agora sou um veado a falar com vocês! Perguntem-me sobre a minha vida selvagem mas não me peçam para criar um ask fm que isso é a coisa mais triste e até para um veado é baixo-nível.
(agora falando a sério)
Tenho deixado este blog com as moscas porque não tenho inspiração, ruim né? Agora que tenho tempo livre umas semanas não há muito que dizer, preciso de um click e de conselhos, digam-me lá de vosso juízo o que é que melhora a exteriorização de pensamentos: olhar para uma lâmpada até ficar vesgo(a)? Fumar umas boas ganzas à noite? Começar a usar gravações e deixar de escrever? Estou arruinada, odeio falta de inspiração, é que eu gosto mesmo disto...