Teorias e belas-vistas

De volta do épico confronto… Cheia de azia, frustrada que nem um camponês na altura das revoluções liberais, desapontada, desiludida e blablabla.

Mas vá, aquela treta de termos orgulho do quão longe Portugal chegou até tem um bocado de verdade. Estou orgulhosa, orgulhosa pela luta que demos, pelo lugar a que chegámos no europeu, pelo sonho e confiança que depositámos naqueles bandalhos que foram à Ucrânia representar-nos. Porém a minha raiva perante Espanha cresceu ainda mais: aqueles idiotas são de facto tão bons no que fazem que ninguém lhes tira o lugar de senhores do futebol:

• Ganharam um mundial à 2 aninhos e estão prestes a ganhar outro. (espero bem que não).
• A liga espanhola é uma das melhores do mundo, senão a melhor.
• Já para não falar que Portugal  foi eliminado deste europeu e do mundial de 2010 ambas as vezes pelos sacanas dos Espanhóis.

É caso para dizer, bring D. Nuno Álvares Pereira back!

Mas eu como ser racional, que supostamente faz uso da razão e tem uns momentos que são uma espécie de transe a filosofar e a pensar no cerne das questões, elaborei as minhas fresquinhas teorias acerca da razão porque Portugal perde sempre com a Espanha. Desculpem o que irão ler de seguida, não quero ferir susceptibilidades com a minha opinião:

• Ou o bruxo que outrora rogou pragas ao Cristiano também fez algumas macumbas para Portugal perder sempre com Espanha,
•  ....ou os jogadores espanhóis transbordam uma sensualidade que enche os jogadores portugueses de uma forte frustração sexual, suores e calores internos que causou aos portugueses um nervosismo na hora dos penaltis.

•  O francês presidente da UEFA de facto não tem nada a ver com o resultado do jogo, viu-se que o árbitro até foi bastante normalzinho e mesmo que não tivesse sido, pouco alterava o que foi feito. Mas o velhadas lá mandou o seu "bitaite" que queria que Espanha chegasse à final (still weird).

Nada consegue atenuar o ódio que tenho à Espanha, mas como eu sou uma pessoa que em tudo encontra o seu lado positivo, aqui vai o que me maravilhou a mim e espero, a todas as donzelas que assistiram ao jogo: a lavagem visual. E não é que alguns daqueles meninos têm muito que se lhe diga?

Xabi Alonso

Piqué

Casillas

E faltou este na nossa baliza:

Eduardo

Concluindo...

Caramba, sou mesmo gaja.

Memórias

Olá indivíduos da blogosfera! Hoje estamos numa de epic battle (Portugal vs Espanha) e as redes sociais estão inundadas de mensagens de apoio aos nossos meninos. Vou assistir a este confronto com um ligeiro pessimismo, sinceramente prefiro ser assim e depois me surpreender do que ir assistir ao jogo cheia de expectativas (understand?). Mas possuo uma centelhazinha de esperança nesta moderna versão da batalha  de Aljubarrota, a comando de Paulo Bento. Mas não é sobre isso que venho escrever... e não é que hoje estava a falar com um amigo meu e recordei-me de um dia excelente na minha vida?
Recuemos... até 8 anos atrás!
Euro 2004!
Inglaterra-Croácia. Cá vai o vídeo:

Donzela formosa de 9 anos ao 1º segundo, a dar a mão a um jogador croata de cabelo comprido (a 2ª a entrar, logo a seguir ao menino que é o primeiro a entrar)
Sim, era eu.
Os meus primeiros minutos de fama num vídeo que parece que foi filmado por uma batata.

Bump N' Grind

Não queiram estar ao pé de mim quando eu estiver com esta música a fazer replay na minha cabeça. A parte inicial é um must para avacalhar e eu entoo esta música mesmo muito intensamente, sem motivo particular, apenas porque a minha mente me diz que não mas o meu corpo que sim.

Confessions

Engraçado como ainda estou no meu primeiro dia de férias e já estou entediada. Apeteceu-me criar uma lista das coisas que faço all alone e não só e… prontos o título diz tudo (deixa-me aproveitar enquanto não tenho seguidores)

10 Confissões que borram de vergonha uma confessora como eu:

1.      Sim, eu gosto da música Call me maybe da coisinha. Devo ter sido exorcizada pelo demo ou algo parecido.

2.       De vez em quanto levo as minhas colunas grandalhonas para o wc e ouço guns enquanto tomo banho (welcome to the jungle in the bath baby).

3.      Adoro deitar-me na cama dos outros.

4.      Já tirei umas fotos só de lingerie só para analisar a minha situação corpórea e não as conseguia apagar da câmara fotográfica (depois consegui)

5.      Adoro tudo que é papas de bebé.

6.      Normalmente faço um barulho estranho muito parecido com um arroto quando bocejo com a boca toda aberta.

7.      Choro a ouvir “O ciclo da vida”.

8.      Tenho um fetiche por empregados de estabelecimentos de cafés.

9.      Já arranquei uma unha do pé (toda) por puro prazer.

1.  Falo imenso durante a noite e acordo praticamente em cima da outra pessoa que estiver comigo (seja quem for).

Vou tentar não enveredar pelos clichés meus caros…

Se há algo que me irrita é super cola 3 espiritual. Para os mais distraídos, essa cola imaterial trata-se, por exemplo, de quando nós damos a mão a alguém e essa pessoa quer o braço.

O pior e o que mais nos custa é pormos os limites a essa pessoa porque ela nos é muito querida, porque até estamos no momento da indecisão em que não sabemos bem se a queremos ter por perto ou não,

Se calhar sou eu tenho tijolos no lugar do suposto coração e este só se revela quando corro alguns quilómetros na passadeira do ginásio.

Nesta cabeça já vai uma sujidade maior do que a que está debaixo do meu tapete de entrada. Se as palavras forem escritas, não são sujidade.

Preciso de palavras na minha vida. Preciso de transpô-las para clarificar o que penso.

Inspirou-me a criar o taça de sangria: a minha vida, a arte na minha vida, os outros na minha vida e eu na vida dos outros. Porque o mundo não é assim tão pequeno e um blog como este será pode deliciar-te ou afectar-te psicologicamente, your choice.

 O que me importa realmente é transmitir o que penso. Seja às tantas da noite, depois de acordar, com uma ressaca, ou com uma pedrada de sono, doente ou lamechosa hei-de ter algo a dizer.

Nem que seja Piu.