terça-feira, 31 de julho de 2012

enfim





Pára. Porque é que eu não consigo parar de ouvir esta interpretação, Diogo? Porquê? Estou farta de violar o botão do replay e não consigo de parar de cantar Ana Lee, a culpa é tua.

Gabriela


Vou mudar o meu nome no registo civil para Gabriela, só uns dias. Depois altero-o para o meu nome antigo, boa? É só para ouvir a voz deste moço a cantar-me Gabriela.


É passado.

Hoje recordei. Dizem por aí que recordar é viver. Se calhar vivi. Vivi o estado deplorável, os tempos desafortunados, o sangue mal circulado. Vivi as alturas em que não queria acordar para enfrentar o mundo e revivi através da mente, sem o mínimo esforço, as alturas em que o único inchaço da minha vida eram as minhas pálpebras e em que o único bem-estar era o estado de sonambulismo. Durante um ano acordar era sinónimo de pesadelo vivo. Um pesadelo que carregava e me rosnava ao ouvido para me lembrar o quão mais podia piorar o meu espírito. Nesses meses bem que podia ter poupado água, se me tivesse lavado das minhas lágrimas reunidas. Bem podia ter gasto melhor o tempo que passei em coisas realmente produtivas ao invés de criar auto-crítica em demasia. Poderia ter corrido riscos e ter valorizado quem gosto. 
Porque isto a meu ver teve o seu “quê” de egoísmo, (mas quem não o tem?), quando se trata do seu próprio bem-estar? Quem não anseia sair do remoinho por si mesmo sem recurso a terceiros e poder proferir que é valente e bravo? Quem não anseia ser vítima de uma energia miraculosa e ganhar força para a vida, quando já aterrou no fundo? Deveria ter sido forte, mas olhando para trás, posso constatar que o fui. Saí por mim, mas o mais importante é que saí do egoísmo e do orgulho. Explorei as minhas fraquezas e revelei-me a quem me pudesse ajudar, o que às vezes pode ser pior que a nudez. Aceitei e aceito pouco a pouco as minhas falhas e o facto de que não mudo, mas sim transformo-me. A pouco e pouco sou quem eu quero ser e não tenho problemas com o que os outros opinam. Tudo porque dei um passo em frente e ainda o dou às vezes quando o “bilhete de viagem de regresso à melancolia” me aparece como que a seduzir-me. A diferença é que agora já o rasgo e deito fora e recordo, recordo que ficar com depressão não é coisa que ninguém mereça.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

"Há quem viva escondido a vida inteira"

Se é preciso apanhar uma tosga para escrever uma letra destas, que venha! Este senhor é grande e esta música persegue-me o pensamento há uns dias.

ídolos



euzinha a "trollar" fotos desde '94


Irão constatar que os desconhecidos presentes nesta foto sofreram de uma ligeira alteração nas suas faces e foram substituídos por ursos, para prevenção de futura reclamação da publicação desta foto. 
Era assim que a foto deveria estar na página oficial. 
ps: sou a da direita

sábado, 28 de julho de 2012

aparição

Pessoal creio que isto é do vosso interesse (ou não) que eu, Catarina, vou comparecer amanhã na última gala dos Ídolos. E siga umas horinhas a cantar e a saltar com um cartaz especial de apoio ao Diogo, com as actuações dos Buraka e da Vanessa da Mata. Vejam-me na TV - sim, porque eu é que vou dar brilho àquele programa, star quality.
Beijinhos, beijinhos

Logo - site Ídolos


sexta-feira, 27 de julho de 2012

oié

This is always a problem

and I also need to eat sweet food, and to hear good music, and to reorganizate my thoughts before falling asleep. Estou desregulada no horário de dormir e ainda exijo uma dose de coisas.

Aprendam, migos



After all, what is happiness? Love, they tell me. But love doesn’t bring and never has brought happiness. On the contrary, it’s a constant state of anxiety, a battlefield; it’s sleepless nights, asking ourselves all the time if we’re doing the right thing. Real love is composed of ecstasy and agony. 
Paulo Coelho

A felicidade não tem que ser justificada unicamente na relação que temos com outra pessoa. O estado de felicidade só é concretizado quando nem damos conta que estamos felizes, quando não pensamos e não racionalizamos é que poderemos finalmente a atingir o nirvana.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

take me anywhere, I don't care


Esta música é qualquer coisa. A letra é deveras simples e diz tudo o que nos passa pela cabeça quando apenas queremos estar com alguém que gostamos, sem limites, a passar bons tempos e a cometer as maiores parvoíces. A sonoridade desta música dos anos 80 causa-me uma tremenda de viver naquela altura, imagino-me a andar de vespa numa bela cidade europeia com uns phones no ouvido e sem itinerário concreto. Thank you, The Smiths, for this beautiful song.


estupidez is coming




Eu explico o porquê de ter criado um gif parolo com fotos minhas tiradas a altas horas, toda descabelada e a fazer várias expressões tais como: duckface à moda da Catarina, cara de espanto, sorriso falso e cara de birra.
Estou aborrecida, mas oh, de certeza que já deram por isso. Quando me aborreço testo-me até ao limite e sirvo de anti-aborrecimento para os outros. Sou uma palhaça assumida. Mas estou aborrecida e feliz. Tudo porque a minha progenitora me ofereceu um perfume maravilhoso e eu tenho uma queda por perfumes, já para não falar que estava mesmo a precisar de receber um (sabem como é, não me borrifo desde 1999).

sábado, 21 de julho de 2012

Se a perfeição não existe porque é que as séries existem? (não descurando que eu gosto muito de séries)


O que me intriga à imenso tempo é o facto das séries televisivas/filmes tentarem tornar a perfeição real. (mesmo assim sendo as séries mais culpadas) Aqui vão alguns exemplos marados desses fails:

A boca- perfeitamente articuladinha, hão-de reparar que todas as personagens, moço ou moça possuem uma boca belíssima delineada por batom nem que seja do cieiro. Ao falar nunca vimos sem ser mandado nenhum gafo nem ficar nenhuma gosma no canto da boca daquelas personagens que falam muito, e por acaso (só assim por acaso) todos têm uma boa dicção e umas boquinhas que prenunciam tudo como deve ser sem se atropelarem nas palavras.

Maquilhagem ao acordar- Oh sim, fantástico, um pouco de maybelline dos olhos, avon nas maças do rosto e sephora na boca. As olheiras nem vê-las e as irritantes ramelas muito menos.

Sobrancelhas- Vá, consideremos que até é aceite andar tudo maquilhado, agora as sobrancelhas desenhadas que nem duas linhas saídas de uma obra de Picasso ali na testa é que eu não percebo! Podiam ao menos terem mais cuidado para a fazerem naturais (à farfalhudo of course).

A comida- São todos uns robots. Ninguém come. Mesmo numa cena que decorra com as personagens à volta da mesa e a fingir que estão beber, por exemplo, o líquido nem chega à boca nem suja nada.

Cabelos- Nem é preciso dizer nada…

A típica frase- “Isto não é o que parece” a servir como justificação para algo que a personagem está a cometer a olhos vistos, mas que aparece em imensos argumentos e já estamos habituados.

Chamadas telefónicas- Estas são efectuadas com uma rapidez tremenda! Mal a personagem clica na tecla de ligar e encosta o aparelho ao ouvido o receptor da chamada atende logo! Uau!

 Todos os fails que apontei são alguns dos muitos habituais em séries (a não ser que a série seja medieval style). Por falar em medieval ide ver Game of Thrones. É bom, é muito bom.

vingadores and stuff


Banda sonora da minha vida nos breves minutos que se seguem depois de ver um filme da MARVEL.
Ah e sim, conheci esta música quando a fada madrinha a cantou no Shrek. Não reconheci a importância das suas palavras sábias naquela altura. Já agora porque é que "Shrek" não é uma palavra reconhecida pelo dicionário? (cada vez que a escrevo o sublinhado vermelho irritante aparece) Sofre mesmo de exclusão social, aquele pobre ogre. 


#tag


A autora do blogue "Procrastinar também é viver" incluiu-me, atenciosamente, numa tag em que também a identificaram, a qual passo a explicar e a responder.

SE RECEBEREM A #TAG, DEVERÃO RESPEITAR ESTAS REGRAS:
 - Escrever 11 coisas (aleatórias) sobre ti;
 - Responder às 11 perguntas que a pessoa mandou e criar 11 perguntas para as pessoas a quem vais mandar;
 - Escolher 11 pessoas para repassar e colocar os links dos seus respectivos blogs;
 - Avisar no blog de quem o mandou;
 - Não retornes para mim;
 - Posta as regras.

11 COISAS SOBRE MIM:
1-   Sou doida por pássaros - tenho um periquito domesticado que é o bebezinho da chata dona.

2- Tenho uma fixação por cheirar livros, papéis, coisas acabadas de ser impressas, enfim.

3- Arrepio-me quando me rio muito!

4- Estou num grupo de Teatro.

5- Roo as unhas, de todas as maneiras possíveis e masoquistas.

6- Sou viciada em karaokes.

7- Sou a única da minha família que não é nortenha (mais precisamente do Porto) e nasci e cresci nos subúrbios de Lisboa.

8- Adoro músicas medievais e soundtracks épicos de filmes, são do melhor para me inspirar.

9- Sou uma nerd assumida e vaidosa por Harry Potter.

10- Adoraria viver uns meses na natureza, literalmente como o gajo do "into the wild".

11- Venero perfume de homem: se pudesse possuía uma colecção tremenda dos mais chiques que há.




AS PERGUNTAS QUE ME FORAM FEITAS:
- Qual é a tua mensagem no MSN? Não tenho msn minha cara, mas no skype é blablablah.
- Enumera três coisas que queiras fazer antes dos 25 anos. Ir a Londres, actuar numa peça de teatro num local prestigiado, experimentar umas boas drogas (mentirinha).
- Qual é o teu blogue favorito? Porquê? Still a ignorant in that matter. Sei lá, gosto imenso de Singularidades de uma Ruiva. Porque é o máximo, identifico-me bastante.
- O que já fizeste ou tencionas fazer este Verão? Já fiz voluntariados e fui a vários festivais, mas pretendo curar a minha palidez com um bronze dos diabos.
- Quem é a tua pessoa favorita? Hum… a minha mãe, definitivamente.
- Ter estilo é... Aceitar-se, apreciar-se e espalhar ao mundo o quão confortável se sente sua própria pele.
- Se tivesses poder para realizar qualquer coisa, o que seria? Comer sem engordar.
- O que é que mais gostas de encontrar num blogue? Desde tudo com pitadas de sarcasmo e humor, mas também alguma sensibilidade pelo que é belo.
- O que mais te irrita nas redes sociais é... a facilidade como se apanham mentirosos, o facto de muita gente se pavonear excessivamente, os pedófilos e os hackers.
- Que desenho animado te marcou mais na infância? Doraemon el gato cósmico.
- Procrastinar é... Começar novas coisas em prol de também estas sofrerem de futura procrastinação.


Como sou forever alone não vou retornar isto a mais ninguém. Beatriz, filha, o testemunho que me passaste terminou aqui.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Ídolos

Praticamente eu quando ouço o Piçarra a cantar.



Não sou uma espectadora assídua dos Ídolos. Considero-o um programa que selecciona os concorrentes injustamente e que se baseia em demasia no critério do aspecto exterior para passar os concorrentes à próxima fase. Agora estão a emitir as galas e para mim essa fase já perdeu a piada (apenas me delicio com a fase dos castings porque rio-me imenso com as figuras ridículas e essa é a fase em que verdadeiramente se constata quem canta bem ou não, dado que as actuações são em acapella ou só com uma guitarrinha a acompanhar). No momento do final, das galas, é tudo uma questão de popularidade e para mim já são todos iguais e parecem-se com meros cantores de karaoke. Não liguei ao programa até um dia me ter decidido a espreitar uma emissão das galas e ter constatado que nenhum concorrente se destaca pela sua singularidade de interpretar as canções, nenhum sem ser o menino Diogo Piçarra que me deixa com uma expressão semelhante à do bebé acima cada vez que faz a sua aparição em directo. E convenceu-me com estas duas actuações:





E vocês, o que acharam? Gostaram ou nem por isso? Que opinião têm acerca do programa? Deixem a vossa pegada e tudo o que vos vai na alma.

situações


Foda-se toda a gente que diz tudo pela metade.
Refiro-me mais propriamente àqueles amigos que deveriam ser amigos no sentido literal da palavra, e não apenas acompanhantes de diversões e de alegrias porque para isso junto dinheirinho e “alugo” um stripper ou faço uma amizade fútil no chat do facebook à ultima da hora e combino uma saídinha.

OK, eu esclareço de seguida este desabafo desesperado de uma rapariga em plena “tensão pré-candidaturas para a faculdade”, se é que isso existe.
Sabem, há aquelas pessoas na nossa vida que são tão 8 como 80, não sabemos o que esperar delas, são totalmente excêntricas (podem ser no bom ou mau sentido) mas neste caso refiro-me aos amigos de há anos que alinham nas palhaçadas e nas saídas, na companhia para algum sítio ou algo que tenha fins de diversão mas no entanto são um túmulo quanto a desabafar assuntos pessoais e nós ficamos a sentir que não conhecemos aquela pessoa com que diariamente convivemos. - Pois bem, tenho uma amiga que está sempre a insinuar que tem problemas mas nunca os desabafa, manda o bitaite de que está a passar mal na vida e ostenta um ar de sofredora e vivida e quando eu pergunto o que se passa NUNCA conta, mas lá deixou o cheirinho no ar de melancolia. Para piorar, quando moi desabafa algo pessoal a sujeita justifica-se com o argumento a vida dela é pior que a minha. (é tipo aquelas competições entre as velhotas para ver quem tem mais doenças)
 Estou saturada, eu como amiga também sofro com isto. Não vivo para ouvir respostas tortas de cujas pessoas simplesmente desejo bem mas que não sabem despachar a sua frustração educadamente. Em certos dias essa amiga está calada mas com expressão claramente sisuda e num desses dias tomei uma atitude revolucionária: finalmente insisti para me contar o que se passava, com o intuito de ajudar, de não sofrer pelo sofrimento de quem gosto e não desisti até ela proferir algo do género: Ouço sempre os teus problemas, “vocês” podem estar tristes e quando sou eu nunca posso, também tenho direito (também não entendi a referência no plural).
E pronto, eu, maria flausina das sensibilidades à flor da pele, acabo sempre por sofrer por tabela pois no final de contas eu sou como não gostaria de ser, preocupo-me demasiado com a maneira como os meus amigos me têm em conta, lamurio pelos cantos de querer tanto o bem aos outros e ouvir respostas broncas, de assegurar que um ambiente é calmo e está tudo bem e calmo à minha volta. Vou é erguer o que resta de mim e arremessar essas preocupações contra o teclado do meu portátil, vou deixar de ser tão susceptível de me levar pelas emoções e vou mandar para o caralho tudo o que me convencer do contrário.


Para se adequar à situação (se me chamasse antónio ficaria melhor, se é que me entendem)

domingo, 15 de julho de 2012

estafada

Este fim de semana e o anterior foram incríveis. Tive o prazer de ir ao Superbock Super Rock no dia 6 ver Lana Del Rey e M.I.A. e digo-vos já que parecia que estava num campo de concentração quando a M.I.A. actuou, tanto sofri de moches que parecia que me ia ficar submersa em corpos humanos (e eu sou alta). Gostei imenso, dancei as músicas dela que nem uma louca numa tribo. O concerto da Lana Del Rey foi calminho (não esperava outra coisa), agradável, porém muito curto. A moça só cantou cerca de oito músicas e quase (quase) me deixava a chorar por mais só que eu estava entretida demais para chorar. Eu e a minha amiga fizemos amizade com uns rapazes super simpáticos e só estavamos a tchilar a falar com eles. Para minha vergonha, o camera man decidiu focar a minha fronha e a do meu amigo no momento do intervalo em que os ecrãs gigantes mostravam os casais que eram filmados e puseram um efeito com um coração à volta, enquanto a música Kiss me tocava nas colunas gigantes. Logo, era suposto eu beijar o rapazinho, otherwise as nossas caras não saíam do ecrã gigante. É que isto só comigo!


Dia 13 fui ao Optimus Alive e maravilhei-me com Snow Patrol, uma banda que nem me aquecia nem me arrefecia e que agora me causa uns arrepios até à espinha. Buraka Som Sistema conseguiram por-me a dançar que nem uma tribal com um grupo de pessoal super simpático. No dia seguinte, no Alive, ouvi os lindos Mumfords and Sons e apaixonei-me pela sua singularidade, temas românticos e tão doces, foram como uma brisa de ar fresco da montanha. À meia noite com The Cure vivenciei a maior maratona de canções visto que a banda nunca mais abandonava o palco e eu e a minha irmã já estávamos estafadas (os gajos deixaram a Boys Don't Cry para o final, espertos), tocaram 3h com grandes pausas e idas e vindas. Mas foram bons como sempre.




Este ambiente festivaleiro inspirou-me tanto que tomei algumas decisões que gostaria de partilhar:


Vou continuar a escrever músicas.
Vou aprender definitivamente a tocar guitarra.
Vou pintar o meu cabelo de rosa nas pontas, fuck it.







aaaaand I shall be buried with this song playing

quinta-feira, 12 de julho de 2012

gafe

Sou tão patriota, tão patriota, que das poucas vezes que aplico as regras do novo acordo ortográfico faço-o na língua inglesa.

#La sugestion 01

Oh caríssimos senhores da SIC, peço-vos para fazerem o obséquio de parar de apostar em repetir as músicas de banda sonora da novela que dá em horário nobre porque os meus paizinhos são espectadores assíduos dessa fantuchada e todos os dias deixam a porta da sala aberta e eu tenho de gramar com as mesmas melodias. Será que são para disfarçar as más interpretações dos actores?
Sem mais assunto

Decisões, decisões...

Lista de coisas a decidir (por níveis- sendo o nível 9 correspondente à decisão mais puxada):


1- A maneira como irei alterar a aparência deste blog;
2- se vejo um filme de terror durante uma semana todas as noites;
3- se acampo este verão ou gasto o dinheiro noutra coisa;
4- se vou à praia ou não- este tempo merdoso invade-me de certas dúvidas quanto a se me devo despir sem medo de arrefecer o meu corpinho danone;
5- se mando ou não sms a uma pessoa que muito quero falar mas que estou receosa de soar desesperada (não interessa quem);
6- se leio os clássicos todos que a minha irmã tem em casa este verão (grande maravilha, ainda bem que descobri que o namorado dela os tinha, pena é que não posso ficar com eles);
7- Que curso escolho;
8- Que disciplinas opcionais escolho;
9- Quando me fio na virgem, corro ou não?;
10- Se me mato ou não;






Sou uma indecisa do caraças. Complico a mais mínima decisão: Como ou bebo? Gasto ou poupo? Fico sisuda ou digo o que penso? Escolho esta roupa ou aquela?  Já dizem os tarólogos (ui, porque estes são muito de se fiar) que os Balança possuem a característica de indecisos e eu não fujo à regra.


ps: Escusado será dizer que as duas últimas eram puro gozo.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

One Day


Não sou uma pessoa romântica. Não sou de flores a não ser que estejam estampadas no tecido da minha roupa, não de sou de trocar palavras lamechas como “meu amor”, de estar a dar a mão muito tempo a alguém até algum de nós ter de a soltar devido ao suor das palmas, de ter de estar sempre com alguém romanticamente. Nisso sou uma raposa: eu fujo, fujo de sentimentos mais fortes do que a amizade, porque para mim o amor é o perigo. Sou ágil e difícil de agarrar. Amar alguém é um terreno por apalpar, uma definição que me incute medo. Prefiro não catalogar nem pôr em nenhum tipo de patamar nenhum tipo de relação, nem mesmo as amizades. Tenho receio do acto de verbalizar certos sentimentos e acho que certas manifestações de apreço a afeição devem ser demonstradas através de acções e não de palavras e cada pessoa sabe o que sente pouco sendo necessário dizê-lo.
Porém apesar desta minha maneira de ser, de vez em quando cedo às maravilhas dos filmes românticos – sem ser Nicholas sparks que aquilo já enjooa – e vejo um ou outro.
Apresento-vos o “One Day” (se não o viram ainda têm mesmo de ver)

Depois de terem passado, na universidade, o dia da sua formatura juntos – 15 Julho, 1988 – Emma Morley e Dexter Mayhew começam uma amizade que irá durar a vida inteira. Ela é uma rapariga simples cheia de princípios e ambições que sonha transformar o mundo num lugar melhor. Ele é um irresistível playboy que sonha fazer do mundo o seu recreio. Durante as duas décadas que se seguem, momentos chave do seu relacionamento são vividos ao longo de vários dias 15 de Julho das suas vidas. Juntos ou separados, acompanhamos Dex e Em através da sua amizade, discussões, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. Algures ao longo da sua jornada, estas duas pessoas apercebem-se de que desejam e procuram o que afinal de contas esteve sempre ali. Ao ser revelado o verdadeiro significado do dia que passaram juntos em 1988, ambos entendem a natureza do amor e da própria vida.

 "Whatever happens tomorrow, we've had today."

Aconselho-vos vivamente a verem este filme. Fiquei abismada com a história, conseguiu de facto agarrar-me até ao fim. O casal principal vive uma relação peculiar, os actores têm uma química excelente, parecia que nem estava a ver um filme mas apenas a ler um diário de uma história real e a imaginar. Não é entediante e tem leves momentos de humor. Mas cuidado, é lamechas – dou-lhe um 3 (de 1 a 5 num ranking de lamechice)

E agora não descanso até ler o livro.

pequenos prazeres

Sou apologista da teoria que para conquistarmos alguém, o estômago é um factor essencial. No meu caso, principalmente às horas da madrugada, tenho um desejo permanente do que está na imagem seguinte. Se algum leitor do blog me quiser conquistar num possível "date", aqui fica a dica: 

Sim, queijinho fatiado: menu da madrugada.



Ou Doritos como aqui o Depp come e muito bem.

Mais um post irrelevante para a colecção. Sou assim and I'm not even on drugs, imaginem se estivesse, talvez até seria uma pessoa normal.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Desbunda


É já sexta! Mal posso esperar por te ver Lana!
Super bock super rock lá vou eu!

fdp's

too shameful to write in portuguese

Ladies and gentlemans, can I start by telling you the most surprisingly amazing voluntary work?
It was an epic desilusion. It was the first time; sorry; the second that I was fooled and a victim of a fraud. The first time was caused by a old gipsy. This time, the job that I applied for was a total disgrace. The guys that talked to me about the terms were hiding some important aspects of the job and should be swimming in hell right now. Just saying.

Agora a parte em português:
Estava eu posicionada à entrada de um centro comercial labrego em Massamá a inquirir algumas pessoas se queriam contribuir com dois eurinhos para a construção do canil. Visualizei um senhor baixinho, com cerca de setenta e tal anos e lá fui eu armada em galifónica meter conversa com o sujeito. Pedi-lhe um minuto do seu tempo com muita educação, sorri o mais abertamente que pude e disparei com o meu discurso acerca da ajuda aos animais e relevância da possível contribuição do velho. Este houve o que eu digo com silêncio e passado um momento não é que o homem me interrompe com um grito: 

- "É PARA AJUDAR?" 
Eu - "Isto é senhor, se quiser, compreendemos a situação se não desejar."

Seguidamente a personagem cobre um olho com a mão e desata a gritar para mim:
- EU NÃO VEJO! EU NÃO VEJO!
Eu -Como? o.O o.O o.O

O estúpido repete a façanha e diz o mesmo.
- "...." - longa pausa
Nisto ele começa a abanar os braços violentamente e a arregalar-me os olhos enquanto proclamava:
- EU ESTIVE NA GUERRA EM ANGOLA! EU FUI PARA A GUERRA, EU NÃO VEJO! CARALHO E BLAblablzzzzzzzzz (já não se percebia nada)

Parecia que me ia agredir, para além de que enxergava muito bem, mas lá tive de gramar com o seu ataque traumático do que lhe aconteceu na juventude
A única coisa que ele não vê é a grave pancada que tem na cabeça. Haviam de ter visto a minha "priceless poker face" naquele momento. O meu colega permanecia atrás de mim, acobardado e eu só desejava rir que nem uma barata tonta e mandar o velho para um sítio que eu cá sei.

image

fuck this shit

O ar desvanece-se do meu redor. As pálpebras tremem-me, assim como o resto dos meus membros. O rubor das minhas faces aquece até ao extremo levando-me a pensar que vou morrer. O pulsar dos meus batimentos desobedecem-me, para meu constrangimento. Perco o fio à meada do meu cérebro, este transforma-se numa névoa flutuante que não consigo estabilizar.
Já não vejo o que é objectivo, pouco salivo por pequenos prazeres, não bebo para saciar o que não tem vontade de ser saciada. Permaneço no imaterial e no sonho, pairando acima do presente e agarrando-me cada vez mais a este novo mistério.

E no entanto continuo no mesmo sítio, agarrada a um computador, a um teclado. Apenas eu.
E no entanto, há uma voz que não é imaginada mas interpretada como o meu verdadeiro ser, e eu digo a mim mesma que não quero ficar como penso que estou. 
Que grande alhada, é a última coisa que quero.


[não, isto não é depressivo]



domingo, 1 de julho de 2012

Insónias e coisas

Boa noite humanidade. Escrevo a esta hora devido à inspiração tardia que me invadiu, o que já é habitual. Também porque está imenso calor, não consigo dormir, estou feliz e apetece-me transparecer isso. Já são 5h da matina e cá estou eu, no vale dos lençóis, com o portátil no regaço a ouvir músicas lamechosas. Esta primeira semana de férias foi de muitas emoções. (can't wait to share)


Começo com o dia de hoje, que foi longo e bem aproveitado. Foi belo e único. Foi o fim de uma série de exibições da mesma peça de teatro que participei com o grupo de teatro em que estou e foi o terminar de uma jornada incansável: acabaram os diálogos que tanto tempo nos requereram, o uso de vestimentas medievais lindíssimas, o uso dos mesmos cenários e o imaginário medieval que nos acolheu nos últimos meses. Oh, vou ter saudades, mas ao mesmo tempo fome de abraçar os novos projectos que se avizinham! Quero tanto deixar-me levar pelo teatro... anseio tanto voltar a trabalhar uma nova personagem com os meus colegas e amigos, vomitar ideias e vencer as dificuldades com eles!




Continuando na minha partilha de bons acontecimentos.... na passada sexta-feira fui à minha primeira entrevista de emprego, estupidamente não ciente do que me estava a meter. Para já, o sítio era no "cu de Judas", em Massamá, e tive de apanhar dois comboios. Sabia previamente que aquilo a que eu iria era uma empresa de voluntariado para com os animais abandonados que visa ajudá-los de todas as maneiras possíveis, (mas que implicava ganhar algum dinheiro por dia). Logo, deduzi que iria para um sítio sujo, ruidoso, cheio de caninos e gatinhos adoráveis (mais precisamente conhecido como canil/gatil), porém não podia estar mais iludida. O local era um prédio que continha vários escritórios de várias empresas e fui conduzida mais a minha amiga a uma sala de espera enquanto iam chegando mais e mais pessoas para fazer uma entrevista. Até que um moço bem parecido chamado Bartolini nos conduz para uma pequena sala, com o seu sorriso colgate e uma simpatia e atitude descontraídas. Apresentou-nos a empresa, fez-nos umas breves perguntas e falou, falou, explicou-nos as condições maravilhosas daquele voluntariado (que naquele momento me apercebi que já era mesmo um emprego e regozijei-me com a hipótese de finalmente ganhar o meu próprio dinheiro) e disse que se fossemos aceites seriamos pagas à semana.
Fiquei super contente (apesar de eu abraçar uma causa destas de graça e ficar feliz só se eles pagassem o dinheiro para os transportes)! Até que no próprio dia telefonaram para a mãe da minha amiga a informar que tinha-mos sido as três seleccionadas para o projecto e teríamos de lá estar para a semana! Melhor para mim não podia haver! Estarei ocupada, finalmente farei algo de produtivo e estou com algo que amo - animais - às vezes até gosto mais deles do que de pessoas.




Não sei o que me espera para a próxima vez, se serei mesmo aceite ou não, se o meu perfil irá ser avaliado e o recrutamento será por etapas ou se simplesmente isto não passa de um sonho de uma noite de Verão e começo logo a trabalhar. Contarei as novidades em breve.


O meu sono de beleza espera-me.


E aqui vos deixo com este mimo, uma música simplesmente mágica que não consigo parar de ouvir.

M83 - Wait



PS: É para avisar que as horas neste blog estão chanfradas e não correspondem à realidade da hora em que postei. Qualquer semelhança com hora real da publicação é pura coincidência.