Não sou uma pessoa romântica. Não sou de flores a não ser
que estejam estampadas no tecido da minha roupa, não de sou de trocar palavras
lamechas como “meu amor”, de estar a dar a mão muito tempo a alguém até algum
de nós ter de a soltar devido ao suor das palmas, de ter de estar sempre com
alguém romanticamente. Nisso sou uma raposa: eu fujo, fujo de sentimentos mais
fortes do que a amizade, porque para mim o amor é o perigo. Sou ágil e difícil
de agarrar. Amar alguém é um terreno por apalpar, uma definição que me incute
medo. Prefiro não catalogar nem pôr em nenhum tipo de patamar nenhum tipo de
relação, nem mesmo as amizades. Tenho receio do acto de verbalizar certos
sentimentos e acho que certas manifestações de apreço a afeição devem ser demonstradas
através de acções e não de palavras e cada pessoa sabe o que sente pouco sendo
necessário dizê-lo.
Porém apesar desta minha maneira de ser, de vez em quando
cedo às maravilhas dos filmes românticos – sem ser Nicholas sparks que aquilo
já enjooa – e vejo um ou outro.
Apresento-vos o “One Day” (se não o viram ainda têm mesmo de
ver)
Depois de terem passado, na universidade,
o dia da sua formatura juntos – 15 Julho, 1988 – Emma Morley e Dexter Mayhew
começam uma amizade que irá durar a vida inteira. Ela é uma rapariga simples
cheia de princípios e ambições que sonha transformar o mundo num lugar melhor.
Ele é um irresistível playboy que sonha fazer do mundo o seu recreio. Durante
as duas décadas que se seguem, momentos chave do seu relacionamento são vividos
ao longo de vários dias 15 de Julho das suas vidas. Juntos ou separados, acompanhamos
Dex e Em através da sua amizade, discussões, esperanças e oportunidades
perdidas, risos e lágrimas. Algures ao longo da sua jornada, estas duas pessoas
apercebem-se de que desejam e procuram o que afinal de contas esteve sempre
ali. Ao ser revelado o verdadeiro significado do dia que passaram juntos em
1988, ambos entendem a natureza do amor e da própria vida.
Aconselho-vos vivamente a verem este filme. Fiquei abismada
com a história, conseguiu de facto agarrar-me até ao fim. O casal principal
vive uma relação peculiar, os actores têm uma química excelente, parecia que
nem estava a ver um filme mas apenas a ler um diário de uma história real e a imaginar.
Não é entediante e tem leves momentos de humor. Mas cuidado, é lamechas –
dou-lhe um 3 (de 1 a 5 num ranking de lamechice)
E agora não descanso até ler o livro.
um dos meus filmes favoritos. talvez o meu livro favorito...!
ResponderEliminaré mesmo espectacular :D e já estou a ler!
ResponderEliminar