Já não vejo o que é objectivo, pouco salivo por pequenos
prazeres, não bebo para saciar o que não tem vontade de ser saciada. Permaneço
no imaterial e no sonho, pairando acima do presente e agarrando-me cada vez
mais a este novo mistério.
E no entanto continuo no mesmo sítio, agarrada a um
computador, a um teclado. Apenas eu.
E no entanto, há uma voz que não é imaginada mas interpretada como o meu verdadeiro ser, e eu digo a mim mesma que não quero ficar como penso que estou.
Que grande alhada, é a última coisa que quero.
[não, isto não é depressivo]
Que grande alhada, é a última coisa que quero.
[não, isto não é depressivo]
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