quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Pensamentos que dão nisto


A vida é estúpida. É estúpida porque desde que nascemos sabemos que vamos morrer e temos de fazer algo durante esse tempo, viver. O que fazemos nesse tempo pode tomar várias vertentes, mas uma é quase inegável, a de nós passarmos a vida toda presos num labirinto, pensando que iremos escapar dele um dia e o quão fantástico isso irá ser e imaginando que o futuro que imaginamos para nós é o que nos move, mas nunca fazemos o que realmente queremos fazer. Apenas estamos a usar o futuro para escapar do presente. Ao alhearmo-nos da vida humana, ao projectarmos uma visão exterior a nós, como a de um extraterrestre a observar-nos, o que somos nós? Estúpidos. Cada um à sua maneira a querer ser único mas sendo tudo menos isso.

A vida resume-se a nunca estarmos satisfeitos com o que há, a mudança, a coisas estúpidas, ao pensamento de que "há melhor do que o que estamos a viver" ao invés do "há melhor do que aquilo que conseguimos ser". Resume-se também a escrever sobre a mesma, que coisa estúpida.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Cersei Lannister - Gods and Monsters



Lembram-se de vos ter dito que ia aprender a trabalhar com o Sony Vegas? Não foi assim à tanto tempo (dois posts atrás). Pois bem, a minha mais recente obra-prima está concluída! Deveras simples e com algumas falhas, mas isso com o tempo vai-se trabalhando. Contemplai.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

aqueles excertos

"Era tão bom ser abraçado. Se ao menos a sua relação pudesse ser destilada em simples gestos silenciosos de conforto. Porque é que os humanos tinham aprendido a falar?"
- A Casual Vacancy

sábado, 19 de janeiro de 2013

apenas melhorando as minhas skills

Olá queridas pessoas! Decidi criar um vídeo todo catita e de aspecto profissional para dar de presente a um amigo meu. Estou a usar o programa Sony Vegas 9.0 e estou a aprender aos poucos como funciona isto. Irei perder imenso tempo com isto mas será para um bom propósito. O vídeo é sobre uma personagem forte do imaginário de Game of Thrones e quando o tiver prontinho partilho aqui com vocês na esperança de receber algum feedback.


of monsters and men, das coisas mais lindas da vida

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

professores universitários


Adoro quando os catamos a falhar. Eles são tão bosses que estão-se a marimbar para o que fazem, mesmo que isso ponha em causa a média académica de um aluno e lhe foda as férias eternamente. Aqui vai o exemplo mais provador da incompetência dos ditos cujos:
Supostamente as notas de uma cadeira que é toda à base de cálculos matemáticos saíram hoje mas achei estranho a minha e a de uns colegas que também tinham chumbado na cadeira serem iguais à frequência! 
A meu ver, o teste correu-me bem, tinha feito a meias com uma colega que teve 10 mas ainda fiz mais questões que ela, havendo também uma pessoa que copiou pela mesma e ainda teve nota superior! A minha alma ficou parva, os pensamentos que me assombravam eram: Será que o ser nem se deu ao trabalho de alterar as nossas notas ou estas são mesmo injustamente e coincidentemente iguais às da frequência? Pensei logo em ir pelo menos à faculdade pedir-lhe para rever a minha nota.
Enquanto a minha indignação prosperava pelas conversas em conjunto no facebook decidi romper limites e telefonar para a faculdade. Reencaminharam a chamada para o professor e este, disponível, sem fazer a mínima ideia de quem é que eu era ouviu-me e pediu-me para falar só por mim. Pediu-me o nº de aluno e o nome completo e depois verificou que eu tinha assinado como "catarina soares" e não o nome completo e por isso é que tinha feito confusão e não tinha posto a nota correcta e que ia por hoje ainda, mas que não me ia dizer já para penalizar por não ter posto O NOME TODO CORRECTAMENTE. Quer dizer, por essa brincadeirinha de mau gosto eu poderia repetir um exame e fazer a mesma façanha, porque não saberia o saber porquê da minha negativa ou seja, seria igual eu escrever Catarina Soares ou Cavaco Silva no enunciado do meu teste.
No térmito da conversa eu perguntei se podia referir os nomes dos colegas que ele aldrabou as notas também e ele disse que no momento não dava que estava a interromper-lhe uma reunião. Enfim.
Enfim, festejei. Se não tivesse agido é que estava neste momento desamparada como uma maria madalena, deu-me logo uma vontade de saltar e ouvir músicas ridículas e proporcionais ao grau ridicularizante da situação: 


alívio



Apetece-me atirar os meus apontamentos e livros para uma pira de fogo e fazer uma dança cherokee num rico cenário rupestre. Oh, the relief.
Se bem que estou-me a ver a voltar à faculdade para fazer a segunda fase de uma cadeira, mas até lá tenho uma semana de vida de trambolho a levar (séries, filmes, leituras para por em dia). Com tanto trabalho aprendi que um dia não nos fornece tempo para nada. Quanto mais planeamos fazer num dia menos realizados nos sentimos ao fim do dia. E dormir é um acto que eu prezo tanto e não consigo deixar de lado em prol de outras coisas! Isto é de mim, que preciso do meu sono de beleza senão não funciono de todo. Se eu quisesse acho que dormia tanto, acho que teria a capacidade do desafio de me deixar debaixo dos lençóis dois dias seguidos.

e quem diz boas notas também diz sucesso no trabalho.


Enterrando o assunto e os queixumes hoje vi o tão falado “Silver Linings Playbook” e aqui vai o meu feedback, começando pelas pré-impressões e terminando no dito filme.


O que é que me sugeriu o poster? Cliché. Cliché everywhere.
Pelo menos eu pensei logo nos dois actores principais. Os dois, jovens e atraentes obviamente iriam ter alguma relação e acabar juntos e felizes no final do filme. Por pouco que tinha visto do trailer e do título original, “Silver linings playbook” sugeriu-me que o Cooper era um pseudo-louco que queria mudar a sua vida, escrevia um livro/diário com os passinhos para o fazer e no fim conseguiu. Em suma, por essa abordagem, não seria o típico filme que me atraíria para o grande ecrã. Finais ridiculamente felizes já há bastantes, basta ver uma novela da Globo ou da Tvi.
Hoje fiz download do filme (toca a fazer, minha gente, já está em boa qualidade) e vi o filme sem intervalos, mínimos cuts para ir fazer alguma coisa, de tão excepcional que eu o estava a achar.  No início é tudo muito confuso, vemos um homem, Pat, com um transtorno de personalidade, muito frágil e saído de uma clínica onde esteve internado. À medida que o filme avança é como se estivéssemos a entrar na mente do protagonista sem que ele faça muito por isso, os seus recalcamentos e origens do seu comportamento vão sendo revelados e chega a uma altura em que eu mesma senti pena do tipo. Pressionado a mudar a sua vida e a ser positivo, Pat aceita jantar em casa de velhos amigos e conhece a Tiffany (Jennifer Lawrence, actriz de 22 anos) que me surpreendeu demasiado com a sua interpretação de mulher mais velha e víuva. Sim, a história teve um final feliz mas não foi assim tão cliché como eu a considerava mas sim deveras humana. Pontos altos:

A relação pais-filho: Mostra toda a crueza da tensão e das discussões mas é tão bela ao mesmo tempo. Remete-nos para a reflexão de como mesmo quando crescemos e batemos lá no fundo, temos as nossas figuras paternas, que também com os seus defeitos, tentam emergir o melhor que há em nós, que nos conhecem desde a mais remota inocência e para eles seremos sempre os seus bebés, por mais idade e independência que tenhamos.
A importância da música: Quando a Tiffany ensina dança ao Pat começa aos poucos por dar dicas da expressão física, essa cena é um dos pontos altos.
A química: O bradley cooper e a jennifer lawrence tiveram ali uma sintonia tão impressionante mesmo tendo poucas manifestações físicas de afecto, só os simples momentos de silêncio entre eles resultaram muito bem.


 Não me alongo mais para não estragar as expectativas. Se já viram, comentem o que acharam! Se ainda não viram mas se já viram outros fresquinhos do cinema comentem também a recomendar! (ou então deixem-me triste e leiam isto e não comentem)

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

vida nova uma ova

Estou a ficar deveras contente com a subida exponencial de visitas ao blog, a sério. 
Pena é que a qualidade dos posts não é proporcional ao nº de visitas, rsrsrsrs. Bem, a minha ausência deve-se à existência próxima de quatro exames e do meu pânico e tentativa de estudo para os passar. Está a ser difícil. Já para terça feira sai a cagada de um livro todo de economia para o exame e ainda por cima a matéria mal foi dada nas aulas, e a leccionada foi proferida por uma mulher nervosinha que só gagueja e que se enrola toda a falar! Damn, porque é que eu não sou filha do Miguel Relvas?