domingo, 9 de setembro de 2012

expressem-se sempre!


Hoje a minha prima deu-me a dádiva de um ensinamento deveras proveitoso, um conselho como nenhum igual. Algo que já tinha concluído há uns tempos mas que pairava no meu inconsciente e é uma ideia que ainda pouco sofreu do seu aproveitamento da minha parte. Mas é o que eu mais preciso de praticar agora e o conselho trata-se do seguinte:

Quando estiverem com algo por dizer, vão ficar com as palavras suprimidas e falham por não se conseguirem expressar, causando até alterações no humor até dizerem o que têm a dizer de importante a alguma pessoa. Por vezes é um drama não nos conseguirmos expressar através da fala. Ainda pior é nem um discurso conseguir formalizar mentalmente para mais tarde verbalizá-lo para expressar o que nos vai no íntimo, provavelmente apenas mais um desabafo que não nos soa bem pronunciado através som das nossas vozes. Nesses momentos deveremos escrever tudo o que diríamos naquele momento à pessoa a que nos destinamos. Reservar uma hora do dia, em que estejamos sozinhos, para nos concentrar e elaborar um texto como uma espécie de carta organizada com todos os argumentos que utilizaríamos se tivéssemos coragem de verbalizá-los. Claro que a coragem é fulcral e ser directo para as pessoas também, mas por vezes esta não é suficiente. Por vezes é necessário fazermos algo que poderemos apelidar de atitude cobarde, para um bem maior. Um texto não deixa de ser uma mensagem, as palavras lidas tocam tanto nas pessoas como algo falado que quem as ler vai compreender o motivo de as estar a ler e não a ouvir, se deixarem o motivo bem expresso.
 Não é cobardia emitir o que sentimos por escrito. Cobardia é não admitir sequer o que sentimos, é seguir o dia-a-dia com palavras remoídas e por dizer, quando um dia poderá ser tarde demais. Pensem nisso.

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