segunda-feira, 29 de outubro de 2012

first I was afraid, I was petrified

Minha gente, estou a passar por um caso que é digno de filme. Uma das minhas melhores amigas pirou-se da minha vida literalmente, mas com regresso garantido por meios de que para a próxima semana. Foi assim: deixei de saber notícias de uma amiga minha com a qual falava diariamente, assim, de sexta para sábado. (weirdooo). Ou seja, tínhamos pseudo-planos para esta semana que incluíam festejar o Halloween e ir ver o Skyfall ao cinema, portanto já existiam desculpas para a convivência entre nós. Na sexta feira passada era suposto a dita cuja passar na minha casa para batermos papo quando vinha a caminho de não-sei-de-onde e nem chegou a passar (o que NUNCA aconteceu, friso). A moça quando se comprometia nunca falhava, motivo que atiça mais o facto de eu fazer filmes na minha cabeça. Ora bem, telefonei-lhe para casa e o irmão dela, que por sinal é meu amigo, deu uma de idiota para variar e disse que ela tinha ido a Lisboa tratar de "assuntos pessoais" e que este fim de semana não iria estar cá. Lá tentei puxar pelo motivo desses assuntos porque tenho laços de confiança com ele e com a mãe deles e este não me quis revelar. Confusa e atordoada deixei o fim de semana passar e abordei a minha amiga na net, na qual ela está sempre ou quase sempre conectada, não obtendo resposta até agora. Hoje decidi ligar directamente ao telemóvel da gaja, visto que antes não o tinha feito porque não tinha dinheiro, mas a missão foi mal sucedida porque estava desligado. Voltei a telefonar novamente para casa dela, obtendo a resposta de que ela só voltaria para a próxima semana, isto dito friamente e sem mais esclarecimentos (repito, do irmão dela, uma pessoa com quem eu já tive conversas muito pessoais e dou-me plenamente bem). Agindo segundo o impulso desliguei-lhe o telefone fixo na cara quando já não havia nada a dizer e me estava a despedir igualmente fria.
 Se já era a realizadora de um filme dramático na minha mente então esse filme mudou de classificação para uma faixa etária superior. Considerei a hipótese de ela poder estar na casa de um tio a ajudar-lhe ou assim, mas nesse caso não vejo razão para não me quererem simplesmente contar. Então a minha mente estúpida e com influências tarantinescas divagou por cenários de hipóteses da minha amiga estar numa sala de operações e em descanso até ter alta ou a cumprir serviço comunitário, ou num fucking asilo, ou a gerir o piratebay escondida num sítio cavernoso na Ericeira e até a remota hipótese de trabalho na prostituição. (ironia strikes again)

O mundo tá-me a querer ocultar tudo?

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